Las Cuarenta (tradução)

Original


Andrés Cepeda

Compositor: Francisco Gorrindo / Roberto Leon

Com o cigarro da vida
Apertado entre os lábios
Olhar turvo e frio
E um andar meio lento

Dobrou a esquina do bairro
Bêbada de lembranças
Como despejando um veneno
Ouviram ela cantar isso

Velha rua do meu bairro
Onde dei meu primeiro passo
Eu retorno a você com o baralho dobrado em um embaralhamento difícil

Com uma faca no peito
Com meu sonho em pedaços
Que se transformou em um abraço
Para contar a verdade para ele

Aprendi tudo que é bom
Aprendi tudo que é ruim
Sei do beijo que se compra
Sei do beijo que se dá

Do amigo que é amigo
Só enquanto convém
E sei que com muita grana
Você vale muito mais

Aprendi que nessa vida
Tem que chorar se os outros choram
E se a galera ri
Você deve rir também

Não pensar nem que seja errado, pra quê?
Se do mesmo jeito se vive
E além disso, corre o risco
De te chamarem de otário

Na vez que quis ser bom
Riram de mim na minha cara
Quando gritei uma injustiça
A força me fez calar

A esperança foi minha amante
A decepção, minha amiga
Cada carta tem seu contra
E cada contra se dá

Hoje, não acredito nem em mim mesmo
Tudo é truque, tudo é falso
E aquele que está mais alto
É igual aos demais

Por isso, não deve se surpreender
Se, alguma noite, bêbado
Me ver passar de braços dados
Com quem não devo passar

Aprendi tudo que é bom
Aprendi tudo que é ruim
Sei do beijo que se compra
Sei do beijo que se dá

Do amigo que é amigo
Só enquanto convém
E sei que com muita grana
Você vale muito mais

Aprendi que nessa vida
Tem que chorar se os outros choram
E se a galera ri
Você deve rir também

Não pensar nem que seja errado, pra quê?
Se do mesmo jeito se vive
E além disso, corre o risco
De te chamarem de otário

De te chamarem de otário

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